segunda-feira, fevereiro 12, 2007

um dia me disseram que eu não deveria matar, que não deveria matar nada, nem mesmo um inseto que fosse.

mas eu respondo que hoje eu mataria, mataria bem mais que um inseto, mataria pessoas se é que aquilo são pessoas.
hoje passaria por cima de meus valores e mataria.
onde ja se viu fazer uma coisa dessas, aquele pobre inocente não teve nenhuma chance perante a crueldade daqueles "homens".
to revoltado mesmo, revoltado com tudo isso que assombra o país inteiro, muito revoltado mesmo podem acreditar.
que páis é este?
é um país em que um "homem" de 16 anos não pode ser culpado por seu crime , e que creme hein.
pois é infelizmente este é o retrato tiste dos dias atuais.
quem devolvera a aquela familia o singelo sorriso de joão, acho que ninguem né?
o vontade de matar viu!!!
e chega semana que vem, e o povo sai as ruas levanta o dedo indicador, e dança, e esqueçe de tudo, e canta e samba e finge que tudo ta numa boa.
sera que aquela familia vai pular o carnaval????

hoje eu mataria!!!!

"A novidade veio dar à praia
Na qualidade rara de sereia
Metade, o busto de uma deusa maia
Metade, um grande rabo de baleia

A novidade era o máximo
Do paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia

Ó, mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
Ó, de um lado este carnaval
Do outro a fome total

E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia

A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado

Ó, mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
Ó, de um lado este carnaval
Do outro a fome total"


e a perguntas não se calam, até quando? até quando? Até quando?